Dilma discursou para 70 oficiais-generais das três Forças Armadas Agência Brasil |
"Um país que conta, como o Brasil, com Forças Armadas caracterizadas por um estrito apego a suas obrigações constitucionais é um país que corrigiu seus próprios caminhos e alcançou um elevado nível de maturidade institucional", disse para uma plateia de 70 oficiais-generais das três Forças Armadas.
A cerimônia de apresentação de novos oficiais-generais ocorreu no salão nobre do Palácio do Planalto. No evento, Dilma recebeu as insígnias da Ordem da Defesa, maior comenda da área.
Presa e torturada durante a ditadura militar (1964-1985), Dilma não citou um dos pontos polêmicos da sua relação com Exército, Marinha e Aeronáutica: o projeto de lei, apoiado pelo governo, que cria a Comissão da Verdade, para apurar as torturas praticadas por agentes do Estado durante o regime militar. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados.
Ao lado do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a presidente falou sobre a importância de as Forças Armadas do Brasil estarem bem equipadas e treinadas, e chegou a citar o pré-sal como um dos novos desafios para os militares. "A defesa não pode ser considerada elemento menor da agenda nacional", afirmou.
O Ministério da Defesa, porém, foi um dos mais atingidos pelo corte determinado pela equipe econômica no Orçamento deste ano. O corte na pasta pode chegar a R$ 4,38 bilhões.
Fonte: http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=14,92900