O Estado-Maior do Exército turco informou nesta segunda-feira que sua campanha de bombardeios aéreos matou entre 145 e 160 militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que é considerado ilegal.
Segundo um comunicado militar, os integrantes do PKK morreram durante os bombardeios de 17 a 28 de agosto às posições do grupo armado no norte do Iraque, tanto em suas bases logísticas na fronteira turco-iraquiana, como na sua base central nas montanhas de Kandil, na parte iraquiana da
fronteira entre este país e o Irã.Outros 100 membros do PKK teriam ficado feridos, de acordo com as informações coletadas pelos militares turcos em voos de reconhecimento.
Após as eleições gerais de 12 de junho, os ataques do PKK a alvos turcos aumentaram, causando cerca de 50 baixas nas forças de segurança da Turquia nos últimos dois meses.
Continuaremos "as atividades da organização terrorista separatista no norte do Iraque e dentro do país (Turquia), e as operações aéreas e terrestres continuarão com determinação", informou a cúpula militar. O PKK só reconhece as baixas de dois militantes e assegura que a aviação turca matou sete civis em suas incursões aéreas.
O PKK declarou luta armada em 1984 para reivindicar a independência dos mais de 12 milhões de curdos que habitam a Turquia e, desde então, cerca de 45 mil pessoas morreram na guerra não declarada entre rebeldes curdos e forças de segurança turcas.