A proposta do novo comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez, o "Timochenko", foi negada nesta terça-feira pelo presidente Juan Manuel Santos. Uma carta divulgada na página do grupo guerrilheiro, na última segunda-feira, informava o interesse em "uma hipotética mesa de negociação".
Segundo a agência "Reuters", Santos publicou no Twitter, porém, que "o país exige atos claros de paz" e não apenas retórica. A declaração revela que o presidente continua defendendo a entrega de armas, libertação de reféns e supressão da ofensiva rebelde. Na carta, Timochenko não dava sinais de que as Farc aceitariam as condições do
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As Farc têm perdido militantes com deserção e mortes em combates no momento mais fraco da guerrilha. Mas, o grupo segue mantendo-se por meio do tráfico de drogas. Dos anos 80 até 2002, a Colômbia passou por vários processos de paz, sendo o último realizado numa zona desmilitarizada na região de El Caguán, onde dezenas de milhares de pessoas foram mortas e milhões se refugiaram desde o início das atividades das Farc.
Nos últimos anos, as Farc têm sido derrotada aos poucos com a ajuda militar dos Estados Unidos, aliados do governo de Álvaro Uribe e do atual.
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