Mesmo após acusações do Ministério Público, agentes continuarão com operação na região central de SP
A PM (Polícia Militar) promete manter a ação na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, até que todos os objetivos traçados sejam alcançados, informou o comandante geral Álvaro Camilo, em entrevista ao programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira.
O coronel rebateu as acusações do Ministério Público, que pretende apurar o trabalho da
corporação, iniciado na última semana. Para os promotores, a presença policial atrapalha o projeto de assistência social que estava sendo implantado pela prefeitura e prejudica o tratamento dos usuários.O coronel rebateu as acusações do Ministério Público, que pretende apurar o trabalho da
Excesso dos policiais
O comandante afirmou, ainda, que qualquer excesso cometido por policiais será cuidadosamente apurado. Os PMs foram proibidos de utilizar bombas e balas de borrachas durante a ação na região. “Se for necessário, os agentes devem recorrer, no máximo, ao gás de pimenta”, afirmou.
A Ação na Cracolândia é discutida há três anos e, segundo o coronel, o próprio Ministério Público participou de reuniões sobre o assunto.
“Churrascão da gente diferenciada”
Nessa terça-feira, o grupo Dar (Desentorpecendo a Razão) e mais cinco pessoas organizaram, pela internet, um “churrascão da gente diferenciada” na Cracolândia. Os internautas que confirmarem participação no evento devem se encontrar entre as ruas Helvétia e Dino Bueno, no próximo sábado, às 16h.
Até o início da tarde de hoje, mais de 2 mil pessoas já haviam confirmado a participação no evento criado no Facebook, que tem o objetivo de protestar contra a ação da Polícia Militar na região.