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ANTEPROJETOS DE LEI CONTRA MAUS CONSTRUTORES

PEC DA CELERIDADE PEC DA CELERIDADE EMENTA: ―As mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal nos termos do § 3° do Art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art.1°- O Art. 59da CF passa a viger com a seguinte redação: Art. 59 – §1°..................... .................. §2° - Todas as proposições que tramitam no Senado Federal,na Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais por mais de dois anos e um dia, deverão ser incluídas pelos Presidentes das respectivas Casas de Leis para apreciação do povo brasileiro no plebiscito que ocorrer com a próxima eleição do pais. As proposições aprovadas no plebiscito serão promulgadas pelo Presidente do Congresso Nacional, Presidentes das Assembléia Legislativas e Câmaras Municipais no prazo máximo de trinta dias contados da data do plebiscito e entrarão em vigor a partir da publicação em Diário Oficial da União, dos Estados e Municípios. Art 2° - É incluído no Art 103B da CF o inciso VIII, passando a viger com a seguinte redação: Art 103B- VIII - receber dos tribunais estaduais e federais a relação dos processos em tramite por mais de dois anos e um dia e determinar a estes tribunais que os incluam no regime de mutirão, com uso do sábado, domingo e feriados. O sentencia mento deve ocorrer no prazo máximo de seis meses, sob pena de intervenção do CNJ. Quando as pessoas se unem,a fé aumenta,a dor diminui,a esperança aparece e o amor resplandece. Quando as pessoas se unem,a fé aumenta,a dor diminui,a esperança aparece e o amor resplandece.

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

EUA: Falsas alegações destroem vida de dois muçulmanos do Exército

Acusações de que marroquinos conspiravam para envenenar companheiros de batalhão acabou com esperanças de recrutas de programa para imigrantes

Khalid Lyaacoubi (E) e Yassine Bahammou, do Marrocos, alistaram-se em programa da Guarda Nacional do Exército americano
Dois anos atrás, Khalid Lyaacoubi e Yassine Bahammou, imigrantes do Marrocos, alistaram-se na Guarda Nacional do Exército, recrutados por um programa que prometia crescimento, bônus e cidadania rápida para homens fluentes em árabe e que possam ajudar a suprir a necessidade de intérpretes das Forças Armadas.

Eles se formaram pouco antes do Natal de 2009, orgulhos de si mesmos. Mas quando se preparavam para deixar Fort Jackson, na Carolina do Sul, eles foram
questionados por investigadores militares que suspeitaram deles e de outros três imigrantes marroquinos de conspirar para envenenar companheiros de batalhão.


Durante os próximos 45 dias, eles ficaram presos em seus quartéis, foram impedidos de se comunicar com suas famílias sem a presença de sargentos, proibidos de falar árabe entre si e obrigatoriamente escoltados quando iam ao refeitório e ao banheiro. Nenhuma acusação foi feita, mas os seus laptops, celulares e passaportes foram confiscados.

Somente após a intervenção de um capelão muçulmano eles foram finalmente autorizados a voltar para suas casas. Em maio passado, o Exército concluiu que as acusações contra eles – inicialmente levantadas pelo parente de um soldado – eram infundadas. Mas o FBI manteve o inquérito aberto, disseram as autoridades. Como resultado, os homens não conseguiram receber as necessárias certificações de segurança, tornar-se cidadãos americanos, atuar no Iraque, obter permissão de porte de armas escondidas ou empregos no governo, dizem.

"Eu sou um deles, um soldado?", questionou Lyaacoubi, 34 anos, em uma entrevista. "Ou eu sou como um daqueles prisioneiros no Iraque?"

Fort Hood
O tratamento do caso ressalta a natureza conflituosa da relação dos militares com suas tropas muçulmanas desde o tiroteio de Fort Hood, em novembro de 2009. Um soldado muçulmano, o major Nidal Malik Hasan, é acusado de ter matado 13 pessoas naquele dia.

Lyaacoubi e Bahammou foram recrutados para um programa destinado a colocar imigrantes que falam árabe, dari e pashto em uniforme para ajudar os comandantes na linha de frente no Afeganistão e no Iraque. Em um vídeo promocional de 2008, um oficial do Exército afirma que o programa – conhecido como 09 Lima, a designação do Exército para os intérpretes – "poupa vidas americanas e locais”.

Ter muçulmanos em uniforme também ajudou o Exército a combater a imagem propagada pela Al-Qaeda – e a de muitos muçulmanos – de que os Estados Unidos estão em guerra contra o islã. Talvez por esse motivo, o Chefe do Estado Maior na época, o general George W. Casey Jr., defendeu enfaticamente a necessidade de soldados muçulmanos e alertou contro o assédio a eles depois que Hasan foi preso.

Apesar dos pedidos do general, no entanto, Lyaacoubi e Bahammou dizem que foram envolvidos em uma onda de desconfiança após o tiroteio de Fort Hood, que ocorreu no meio da sua formação em Fort Jackson.

Ofensas

Tratados com dignidade durante a primeira metade de sua formação, eles dizem que outros soldados saquearam seu quarto e os chamaram de "lixo" logo após o tiroteio. Quando foi preso inicialmente em Fort Jackson, em 2009, Lyaacoubi disse que um interrogador afirmou enfaticamente: "Estamos em guerra com o islã. E você é muçulmano”.

Mikey Weinstein, presidente e fundador da Fundação Liberdade Religiosa Militar, uma organização sem fins lucrativos que representa os dois soldados, disse que seu grupo tem observado um aumento no número de clientes muçulmanos que alegam ter sido discriminados desde o episódio de Fort Hood. Ele chamou a investigação da equipe de Fort Jackson de "draconiana e claramente inconstitucional".

Nos últimos dias, o Exército começou a reconhecer problemas com a maneira como tratou os soldados em Fort Jackson. Uma revisão interna confidencial descobriu que eles foram tratados de forma "excessivamente restritiva" porque não foram autorizados a contatar ninguém durante semanas. Mas a revisão não encontrou evidências de racismo ou assédio, disse o major-general Stephen R. Lanza, principal porta-voz do Exército.

Lanza defendeu a investigação do Exército, embora não tenha obtido resultados. "Não investiga-los teria sido irresponsável de nossa parte", disse. Mas o Exército não foi capaz de explicar por que o FBI continua investigando os homens. O FBI não quis fazer comentários porque o caso está em andamento.

Lyaacoubi e Bahammou disseram que o FBI entrou em contato com eles depois que eles levaram o caso a público recentemente. Ambos dizem que um agente afirmou que seu caso poderia ser encerrado se eles passassem por testes de polígrafo.

"Eu faço por 10, 20 ou 30 se isso vai ajudar", disse Lyaacoubi, que já fez o teste.
Ambos os homens continuam a fazer parte de uma unidade da Guarda Nacional, em Washington, mas não são autorizados a treinar com o seu pelotão desde que a investigação começou.

Revista
No que eles consideram mais um sinal de assédio do governo, os homens dizem ter sido revistados várias vezes depois de serem parados no trânsito. Bahammou, 27 anos, disse que foi algemado pela polícia de Washington e permaneceu assim por mais de 30 minutos, enquanto eles revistavam o seu carro. "Eu nunca sequer tomei uma multa antes", disse.

Os outros três imigrantes marroquinos investigados em Fort Jackson também foram isentos pelo Exército, segundo registros. Um voltou ao Marrocos, enquanto os outros dois se recusam a falar publicamente sobre o caso.

Embora os formandos do programa 09 Lima sejam elegíveis à cidadania, Lyaacoubi e Bahammou dizem que não é por isso que se alistaram. Ambos conseguiram o Green Card na loteria realizada pelo governo quando ainda estavam no Marrocos, o que lhes permite viver e trabalhar legalmente nos Estados Unidos. Lyaacoubi imigrou em 2004; Bahammou chegou em 2007.

Os homens dizem que se alistaram principalmente por razões econômicas. Lyaacoubi, de Rabat, capital marroquina, havia sido despedido de um trabalho em hotel, quando um recrutador lhe contou sobre o programa 09 Lima. Ele, por sua vez convenceu Bahammou, que vem de Casablanca e que esperava que a experiência militar poderia ajudá-lo a conseguir trabalho na polícia.

Desde que voltaram a suas casas em Washington no ano passado, os homens dizem ter tido dificuldade em encontrar empregos permanentes. Bahammou disse que conseguiu um emprego como guarda de segurança, mas perdeu a oportunidade porque a investigação do FBI lhe impede de conseguir uma licença para porte de armas. Lyaacoubi disse que uma boa oferta de trabalho foi recentemente revogada quando o empregador, um contratado do governo, ficou sabendo que ele não era um cidadão. Sua naturalização, que segundo ele tinha sido aprovada, foi interrompida por causa da investigação. Os dois homens disseram que iriam para o Iraque se tivessem a oportunidade.

"Eu vivi no meu país por 27 anos e o fazia muito bem", disse Lyaacoubi. "Mas por que eu deveria deixar os Estados Unidos? Eu quero viver aqui, eu quero me casar aqui. Eu quero morrer aqui".

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/eua+falsas+alegacoes+destroem+vida+de+dois+muculmanos+do+exercito/n1596961338695.html

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