Oficiais céticos do exército americano querem um capelão que lhes dê voz entre os crentes
Nos Estados Unidos, existem mais de três mil capelães para atender às necessidades emocionais e espirituais das tropas. A grande maioria cristã, alguns judeus ou muçulmanos, outros poucos são budistas e hindus. Mas um ateu? Por mais estranho que pareça, grupos estão pressionando a indicação de um ateu para a capelania, esperando dar voz ao que dizem ser uma grande população de céticos entre os militares.
Entrar para a capelania militar faz parte de uma
campanha ampla de ateus para ganhar aceitação oficial das Forças Armadas, reconhecimento que facilitaria arrecadação de fundos e encontros nas bases, assegurando que capelães – religiosos ou ateus – distribuam folhetos, divulguem eventos e os defendam junto aos comandantes.
campanha ampla de ateus para ganhar aceitação oficial das Forças Armadas, reconhecimento que facilitaria arrecadação de fundos e encontros nas bases, assegurando que capelães – religiosos ou ateus – distribuam folhetos, divulguem eventos e os defendam junto aos comandantes.
Só que obter a indicação de um capelão ateu exige o apoio de capelães de alto escalão, e muitos deles não acreditam que este seja um grupo de fé. Jason Torpy, ex-capitão do Exército, e que preside a Associação Militar de Ateus e Livres-pensadores, afirma que capelães céticos fariam tudo que os capelães religiosos fazem, como aconselhar a tropa e ajudá-la a seguir sua fé.